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portugais

Salles de lecture du Brésil

Publié le par antoiniste

Mme Germain, Salle de lecture du Brésil (Unitif 1914)

Par cet Unitif de 1914, on apprend que Mme Germain tenait déjà une salle de lecture à cette date au Brésil.

   Un Unitif nous apprend la création de la salle de lecture de Sao Paulo en 1914 (ouverte dès août 1913, d'après Pierre Debouxhtay) : rua Visconde dorio Branco n°98, chez Mme Germain.
     Dans les années 50, d'après un article, on sait que la salle de lecture est située rua Benjamin Constant, n.° 35, quartier Gloria :
    Instalado numa sala grande, desataviada, desconfortável mesmo, destituida de símbolos e imagens, o culto estava cheio. Uma senhora de marcanto personalidade, após á leitura en francês e portuguès de alguns capítulos da doutrina antonista, atendia consulentes e lhes ministrava conselhos capazes de minorar as suas dificuldades. (Installé dans une grande salle, désuète, voire inconfortable, dépourvue de symboles et d'images, le service était complet. Une dame d'une personnalité remarquable, après avoir lu, en français et en portugais, quelques chapitres de la doctrine antoiniste, a assisté les consulteurs et leur a donné des conseils susceptibles d'atténuer leurs difficultés.)
    C'est l'adresse indiquée à la main sur un exemplaire de la Révélation traduite en portugais.
    José Silveira da Costa, dans ses Memórias e confidencias do Padre Tibúrcio en parle.

    Sur une autre version traduite de la Révélation, l'adresse est corrigée : rua Général Polidoro, 123 Botofago, à Rio de Janeiro. C'est le cas également sur la traduction du livre de Robert Vivier.
    Régis Deriquebourg indique à son propos : La salle de lecture de Rio-Botofago a été fondée par une adepte française, la soeur Germain en 1937. Il parlait encore d'une autre salle à Rio de Janeiro, Jacarepagua, rue José Silva, 162 casa 9. On ne sait ce qu'elle est devenue.
    
   Le bâtiment de Botofago est détruit en 2007-2008, et la salle de lecture finalement relocalisée un peu plus loin : Rua Général Polidoro, 141 (Botafogo).

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Revelação pelo Pai (Couverture rigide)

Publié le par antoiniste

Revelação pelo Pai (Couverture rigide)

 Revelação pelo Pai

 CULTO ANTONISTA

 Direção : Culte Antoiniste, Jemeppe-sur-Meuse (Belgique)

    Il s'agit d'une édition en couverture cartonnée bilingue, au contraire d'une autre édition.

 

Revelação pelo Pai (Couverture rigide)

 PREMIER VOLUME

(p.3)    Biografia do Pai
(p.5)    Um adepto do Pai

(p.9)    Révélation des dix principes de Dieu par le Père / Revelação dos dez princípios de Deus pelo Pai

(p.16)  La prière / A prece
(p.20)  La charité morale / A caridade moral
(p.24)  Réincarnation / Reencarnação

(p.28) 
Comment le Père a commencé à guérir par la Foi / Como o Pai começou a curar pela Fé

La croyance en Dieu résulte de l’intelligence; la Foi qui en est l’opposé, le rend palpable dans le connais-toi / A crença em Deus resulta da inteligência; a Fé, que lhe é o oposto, torna-o palpável no conhecimento de nós mesmos

(p.32)
Le rôle de Dieu / O papel de Deus

La non-existence du mal / A não-existência do mal

(p.40)
La Foi ne peut se tromper / Não pode a Fé enganar-se

(p.44)
La sanction morale / A sanção moral

Les dernières paroles du Père à ses adeptes / As ultimas palavras do Pai aos seus adeptos

 

______________________________

Revelação pelo Pai

DEUXIÈME VOLUME

(p.2)
La science et la Foi / A ciência e a Fé

(p12)
L’importance de la pensée / A importância do pensamento

(p.20)
L’intelligence et la Foi / A inteligência e a Fé

(p.26)
Lois dites de Dieu / Leis chamadas de Deus

(p.36)
Comment nous progressons / Como progredimos

(p.46)
Tout savoir c’est tout aimer / Tudo saber é tudo amar

(p.53)
Le devoir impose la pratique des lois morals / O dever impõe a prática das leis morais

(p.69)
L’efficacité des lois morales / A eficácia das leis morais

(p.88)
Le moi conscient & le moi intelligent / O eu consciente e o eu inteligente

(p.98)
L’arbre de la science de la vue du bien / A árvore da ciência da vista do bem

 

Revelação pelo Pai (Couverture rigide)Revelação pelo Pai (Couverture rigide)
               Revelação pelo Pai (première page)                              Revelação pelo Pai (dernière page de couverture)

On voit que l'adresse de la salle de lecture a été ajoutée à la main : Rua Benjamin Constant 35 (Gloria), adresse qui n'existe plus. L'adresse actuelle est Rua General Polidoro, 141, (sobrado) Botafogo.

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Auréole de la conscience en portugais #3

Publié le par antoiniste

    Só um remedio pôde salvar a Humanidade: a Fé. Da Fé nasce o Amor que, nos nossos propios inimigos nos nostra Deus. Não amar os nossos inimigos, é o mesmo que não amar Deus, porque é o amor que nos dedicatas aos nossos inimigos que nos torna dignos de servil-o. Só o verdadeiro Amor nos ensina a amar, porque é pure, porque é a verdade.

issue de l'article Antonismo du Correio da manhã (2 décembre 1913)

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Auréole de la Conscience en portugais #2

Publié le par antoiniste

Auréole de la Conscience en portugais #2

A Aureola da Consciência:

    Um só remédio pode curar a humanidade, a Fé; é da fé que nasce o amor: o amor que nos mostra nos nossos inimigos o próprio Deus; não amar os nossos inimigos, é não amar a Deus; porque é o amor que temos aos nossos inimigos que nos torna dignos de serve-Lo; é o único amor que nos faz amar verdadeiramente, porque é puro e de verdade.

Issue de la traduction par M. R. Bayard de Robert Vivier, Délivrez-nous du mal - Antoine le guérisseur (Livrai-nos do mal - Antoine o curador), p.317

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Carte Culto Antonista-verso

Publié le par antoiniste

verso

Nosso Pai que estais em toda parte.
Que Vosso nome seja santificado,
Que Vosso Reino chegue,
Que Vossa vontade seja feita pelos homens
Como é feita pelos espiritos puros.

Dai-nos o pão de cada dia,
Perdoai nossas ofensas
Como nós nos esforçamos em perdoar
Aqueles que nos têm ofendido.

Não nos abandoneis à tentação
Ou então permiti que seja para o nosso bem;
Mas sobretudo livrai-nos do mal,
Porque em Vós-Senhor,
Está o poder, a glória de todos os séculos.


Traduction :
Notre Père qui est en tous lieux.
Que Ton nom soit sanctifié,
Que ton règne vienne,
Que ta volonté soit faite par les hommes
Comme le font les purs esprits.

Donne-nous aujourd'hui notre pain quotidien,
Pardonnez-nous nos offenses
Comme nous nous efforçons de pardonner
Ceux qui nous ont offensés.

Ne nous abandonne pas à la tentation
Ou alors, que ce soit pour notre bien ;
Mais surtout, délivrez-nous du mal,
Car en toi, ô Seigneur,
est la puissance, la gloire de tous les siècles.

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Robert Vivier - Livrai-nos do mal : Antoine o curador

Publié le par antoiniste

Robert Vivier - Livrai-nos do mal : Antoine o curador

Page de couverture et première page

Livrai-nos do mal : Antoine o curador = [Délivrez-nous du mal : Antoine le guérisseur] 
Robert VIVIER ; traduzido por M. R. BAYARD]
livre
([s. d.])
MLA 12132
   
Rio de Janeiro : Culto Antonista do Brasil
377 p. ; 18 cm
Appendice. - Déd. aut. s. de Soeur Rosine à Robert VIVIER .
BIOGRAPHIE / ESSAIS - ANTOINE Louis

source : http://www.aml-cfwb.be/catalogues/general/editeurs/2240

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Revelação pelo Pai (Couverture souple)

Publié le par antoiniste

Revelação pelo Pai

traduction de quelques passages de l'Enseignement en portugais pour la communauté brésilienne. Cette édition en couverture souple est unilingue au contraire d'une autre édition.

Revelação pelo Pai
CULTO ANTONISTA
Direção : Culte Antoiniste (Paris)

(p.5)
Introdução : O Pai / A Mãe
(p.7)
Culto Antonista
(p.9)
Biografia do Pai
(p.13)
Um adepto do Pai

ALGUNS CAPÍTULOS DO ENSINAMENTO DO PAI
(p.19)
Revelação da auréola da consciência
(p.21)
Revelação dos dez princípios de Deus pelo Pai
(p.25)
A lei da consciência
(p.26)
A origem da vida
O papel de Deus
(p.27)
A não existência do mal
(p.30)
A sanção moral
(p.31)
A prece
(p.33)
A ciência e a Fé
(p.35)
A importância do pensamento
(p.38)
Causa da variedade dos partidos e dos grupos
(p.39)
Ciência e fenômenos psíquicos
(p.41)
A inteligência e a Fé
(p.43)
Das diversas direções da vida e da felicidade
(p.46)
A caridade bem compreendida
(p.48)
Leis chamadas de Deus
(p.50)
O desinterêsse e a Fé
(p.54)
O fundo e a forma
(p.55)
A Fé salvaguarda contra o mau pensamento
(p.56)
Ser ou parecer
(p.66)
A Fé e a caridade
(p.67)
A caridade moral
(p.68)
Como progredimos
(p.71)
A Fé e o amor só se adquirem pelo trabalho moral
(p.73)
Tudo saber é tudo amar
(p.75)
O materialista, o fanático e o verdadeiro crente
(p.77)
A solidariedade
(p.79)
O dever impõe a prática das leis morais
(p.84)
A eficácia das leis morais
(p.91)
Não poderíamos possuir nem a Fé nem o amor sem os adquirirmos pela prática da caridade
(p.97)
O eu consciente e o eu inteligente
(p.100)
A provação do ato do bem e a provação do ato do mal
(p.102)
A Fé e a dúvida na educação
(p.103)
A lei humana comparada à lei da consciência
(p.107)
Poderia Deus ter criado o sofrimento?
(p.109)
A existência de Deus é a negação da matéria e a existência desta a negação da de Deus
(p.112)
A árvore da ciência da vista do bem

ALGUNS CAPÍTULOS DO COROAMENTO DA OBRA REVELADA
(p.127)
O livre arbítrio
(p.128)
Aparência da realidade
(p.131)
Reencarnação
(p.132)
Inteligência
(p.134)
O estudo do ensinamento moral
(p.135)
O mistério: amor, inteligência e consciência
(p.141)
A crença e a Fé
(p.144)
Não adquirimos a verdade senão pelo nosso êrro

(p.147)
Meus irmãos

ALGUNS CAPÍTULOS DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINAMENTO DO PAI
(p.153)
Como o Pai começou a curar pela Fé
A crença em Deus resulta da inteligência; a Fé, que lhe é oposta, torna-o palpável no conhecimento de nós mesmos
(p.155)
O mistério da reencarnação
(p.157)
Como devemos orar e como podemos progredir
(p.160)
Como devemos agir nas reuniões se quisermos respeitar o ensinamento
(p.162)
Como se deve interpretar tudo que foi revelado
(p.165)
As últimas palavras do Pai aos seus adeptos

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Antonismo / antoinismo (extraits de l'Enseignement en portugais)

Publié le par antoiniste

«Revelação pelo Pai Antônio,
o grande curandeiro da Humanidade,
para o que tem a fé».

«A árvore da ciência da visão do mal».

A Auréola da Consciência:
    «Um só remédio pode curar à humanidade: A FÉ. É da fé de onde nasce o amor: é o amor o que nos mostra em nossos inimigos a Deus mesmo. Não amar aos inimigos, é não amar a Deus, já que é o amor que temos por nossos inimigos o que nos faz dignos de lhe servir; é somente o amor o que nos faz amar verdadeiramente, porque é puro e de verdade».

O Ensino do Pai Antonio:
    «O Ensino do Pai tem por base o amor, revela a lei moral, a consciência da humanidade; recorda ao homem os deveres que têm que desempenhar para seus semelhantes; embora esteja atrasado inclusive até não poder compreendê-la, poderá, ao contato daqueles que a estendem, ser penetrado pelo amor que se desprende deles; este lhe inspirará melhores intenções e fará germinar nele sentimentos mais nobres.
    A verdadeira religião, diz o Pai, é a expressão do amor bebido no seio de Deus, que nos faz amar a todo mundo indistintamente. Não perdemos jamais de vista a lei moral, já que é por ela como pressentimos a necessidade de melhorar. Nós não chegamos todos ao mesmo grau de desenvolvimento intelectual e moral, e Deus coloca sempre aos fracos em nosso caminho para nos dar a ocasião de nos aproximar dele. Encontram-se entre nós seres que estão desprovidos de toda faculdade e que têm necessidade de nosso apoio; o dever nos impõe vir em sua ajuda na medida em que acreditam em um Deus bom e misericordioso. Seu desenvolvimento não lhes permite praticar uma religião cujo ensino está acima do alcance de sua compreensão, mas nossa maneira de atuar a seu respeito recordará o respeito que lhe é devido e lhes conduzirá a procurar o meio mais vantajoso para seu progresso. Se quisermos atraí-los a nós por uma moral que repousa sobre leis inacessíveis a seu entendimento, os perturbaremos, os desmoralizaremos, e a menor instrução sobre esta lhes será insuportável; acabarão por não compreender já nada; duvidando assim da religião, então recorrerão ao materialismo.
    Eis aqui a razão pela qual nossa humanidade perde todos os dias a verdadeira crença em Deus em favor da matéria. O Pai revelou que antigamente era tão estranho encontrar um materialista como hoje em dia um verdadeiro crente.
    Enquanto ignoremos a lei moral, pela qual nos dirigimos, a transgrediremos.
    O Ensino do Pai raciocina esta lei moral, inspiradora de todos os corações dedicados a regenerar à Humanidade; não interessa somente àqueles que têm fé em Deus, mas sim a todos os homens indistintamente, crentes e não crentes, em qualquer degrau ao qual pertença. Não creiam que o Pai pede o estabelecimento de uma religião que restringe a seus adeptos em um círculo, obriga-os a praticar sua doutrina, a observar um certo rito, a respeitar certa forma, a seguir uma opinião qualquer, a deixar sua religião para vir a Ele. Não, a coisa não é assim: nós instruímos a quem se dirige a nós como compreendemos o Ensino do Pai e os exortamos à prática sincera da religião na qual têm fé, a fim de que possam adquirir os elementos morais em relação com sua compreensão. Sabemos que a crença não pode estar apoiada a não ser no amor; mas devemos nos esforçar sempre em amar e não em nos fazer amar, já que isto é a maior das pragas. Quando estivermos penetrados do Ensino do Pai, já não haverá dissensão entre as religiões porque não haverá mais indiferença, amar-nos-emos todos porque teremos compreendido ao fim a lei do progresso, teremos as mesmas considerações para todas as religiões e inclusive para a descrença, persuadidos de que ninguém poderia nos fazer o menor mal e de que, se queremos ser úteis aos nossos semelhantes, devemos lhes demonstrar que nós professamos uma boa religião que respeita a sua e que quer seu bem. Então estaremos convencidos de que o amor nasce da fé que é a verdade; mas não a possuiremos a não ser quando não pretendermos tê-la».

Um seguidor do Padre Antonio:
    «Fazer do M. Antônio um grande senhor, não seria mas bem lhe rebaixar? Admitirão, suponho, que nós, seus adeptos, que estamos a par de seu trabalho, tenhamos a seu respeito outros pensamentos. Vós interpretais muito intelectualmente, quer dizer, muito materialmente, nossa maneira de ver, e, ao julgar assim sem conhecimento de causa, não podem compreender o sentimento que nos anima. Mas quem quer que tem fé em nosso bom Pai aprecia o que Ele é em seu justo valor porque lhe considera moralmente. Nós podemos pedir-lhe tudo o que queremos, Ele nos dá isso com desinteresse. Não obstante, é-nos lícito atuar a nosso modo, sem recorrer em modo algum a Ele, já que Ele tem o maior respeito pelo livre arbítrio; jamais nos impõe nada. Se tivermos que pedir--lhe conselho, é porque estamos convencidos de que Ele sabe tudo aquilo do que temos necessidade, e que nós o ignoramos. Não seria, pois imensamente preferível dar-se conta de seu poder antes de querer desacreditar nossa maneira de atuar a seu respeito?
    Como um bom pai, Ele vigia sobre nós. Quando debilitados pela enfermidade, vamos a Ele, cheios de confiança, Ele nos alivia, curanos. Quando caímos aniquilados sob o golpe das mais terríveis penas morais, Ele nos levanta e nos conduz à esperança em nossos corações doloridos. Quando a perda de um ser querido deixa em nossas almas um vazio imenso, seu amor o enche e nos chama de novo ao dever. Ele possui o bálsamo por excelência, o amor verdadeiro que aplaina toda diferença, que transborda todo obstáculo, que cura toda chaga, e Prodigaliza a toda a humanidade, já que é mais médico da alma que do corpo. Não, nós não queremos fazer do Antônio o Curandeiro um grande senhor, fazemos Dele nosso salvador. Ele é mais nosso Deus, porque Ele não quer ser mais que nosso servidor».

Dez Princípios revelado pelo Antônio o Curandeiro:
    « Deus fala:
— Primeiro princípio: Se me amarem, — não o ensinarão a ninguém, — posto que sabem que eu não resido — mais que no seio do homem. — Vós não podeis testemunhar que existe — uma suprema bondade — enquanto que me isolam do próximo.
— Segundo princípio: Não creiam no que vos falam de mim, — cuja intenção seria lhes converter. — Se respeitarem toda crença — e ao que não tem nenhuma, — sabem, apesar de sua ignorância, — mais do que poderia lhes dizer.
— Terceiro princípio: Vós não podeis fazer moral a ninguém, — seria provar — que não fazem bem, — porque ela não se acostuma pela palavra, — mas sim pelo exemplo, — e não ver o mal em nada.
— Quarto princípio: Não digam jamais que fazem caridade — a alguém que lhes parece na miséria, — seria fazer entender — que eu careço de miras, que não sou bom, — que sou um mau pai, — um avaro, que deixa ter fome a seu broto. — Se atuarem para seu semelhante — como um verdadeiro irmão, — não fazem caridade mais que a vós mesmos, — devem sabê-lo. — Posto que nada está bem se não for solidário, — não têm feito para ele — mais que desempenhar seu dever.
— Quinto princípio: Tratem sempre de amar ao que dizem — «seu inimigo»: — é para lhes ensinar a lhes conhecer — que eu lhe coloco em seu caminho. — Mas vejam o mal mais em vós que nele: — será seu remédio soberano. — Sexto princípio: Quando quiserem conhecer a causa — de seus sofrimentos, — que padecem sempre com razão, — encontrá-la-ão na incompatibilidade da inteligência com a consciência, — que estabelece entre elas os termos de comparação. Vós não podeis sentir o menor sofrimento — que não seja para lhes fazer observar — que a inteligência é oposta à consciência; — é o que é mister não ignorar.
— Sétimo princípio: Tratem de lhes penetrar, — já que o menor sofrimento é devido a sua — inteligência que quer sempre possuir mais; — faz-se um pedestal da clemência, — ao querer que tudo lhe esteja subordinado.
— Oitavo princípio: Não lhes deixem dominar por sua inteligência — que não procura mais que elevar-se sempre — cada vez mais; — ela espezinha à consciência, — sustentando que é a matéria a que dá as virtudes, — enquanto que ela não encerra mais que a miséria — das almas que vós dizem — «abandonadas», — que atuaram somente para satisfazer — sua inteligência que lhes extraviou.
— Nono princípio: Tudo o que lhes é útil, para o presente — como para o futuro, — se não duvidarem nada, — será-lhes dado além disso. — lhes cultive, lhes recordarão o passado, — terão a lembrança — de que lhes há dito: “Chamem, eu lhes abrirei. — Eu estou no te conheça”…
— Décimo princípio: Não pensem fazer sempre um bem — quando levarem assistência a um irmão; — poderiam fazer o contrário, — pôr travas a seu progresso. — Saibam que uma grande prova — será sua recompensa, — se lhe humilharem e lhe impõem o respeito. — Quando quiserem atuar, — não lhes apóiem jamais sobre sua crença, — porque ela pode lhes extraviar também; — lhes apóie sempre sobre a consciência — que quer lhes dirigir, ela não pode lhes enganar».

Lei da consciência:
O Pai. - «Vou lhes dizer como devemos compreender as leis divinas e de que maneira elas podem atuar sobre nós.
    Vós sabeis que se reconhece que a vida está por toda parte; se o vazio existisse, um nada teria também sua razão de ser.
    Uma coisa que posso afirmar também, é que o amor existe também por toda parte, e do mesmo modo que há amor, há inteligência e consciência. Amor, inteligência e consciência reunidos constituem uma unidade, o grande mistério, Deus.
    Para lhes fazer compreender o que são as leis, devo voltar para o que já lhes repeti concernente aos fluidos: existem tantos como pensamentos; temos a faculdade de dirigi-los e de estabelecer suas leis, pelo pensamento, segundo nosso desejo de atuar. Aquelas que impomos a nossos semelhantes impõem a nós do mesmo modo. Tais são as leis do interior, chamadas ordinariamente leis de Deus.
    Quanto às leis do exterior, espécies de leis da natureza, são o instinto da vida que se manifesta na matéria, reveste-se de todos os matizes, toma formas numerosas, incalculáveis, segundo a natureza do germe dos fluidos ambientes.
    É assim para todas as coisas, todas têm seu instinto, os astros mesmos que planam no espaço infinito se dirigem pelo contato dos fluidos e descrevem instintivamente sua órbita.
    Se Deus tivesse estabelecido leis para ir a ele, elas seriam uma trava a nosso livre arbítrio; fossem relativas ou fossem absolutas, seriam obrigatórias, posto que não poderíamos nos dispensar delas para chegar à meta. Mas Deus deixa a cada um a faculdade de estabelecer suas leis, segundo a necessidade; é ainda uma prova de seu amor.
    Toda lei não deve ter mais que a consciência por base. Assim, não dizemos “leis de Deus”, mas sim “leis da consciência”.
    Esta revelação brota dos princípios mesmos do amor, desse amor que transborda por toda parte, que se encontra tanto no centro dos astros como no fundo dos oceanos, desse amor cujo perfume se manifesta por toda parte, que alimenta a todos os reinos da natureza e que mantêm o equilíbrio e a harmonia em todo o Universo».

D. - «De onde vem a vida?»
O Pai. - «A vida é eterna, está por toda parte. Os fluidos existem também no infinito e por toda eternidade.
    Banhamo-nos na vida e nos fluidos como o peixe na água.
    Os fluidos se encadeiam e são cada vez mais etéreos; distinguem-se pelo amor; por toda parte onde este existe, há vida, já que sem a vida o amor já não tem sua razão de ser.
    Basta que dois fluidos estejam em contato por um certo grau de calor solar, para que seu dois germens de vida se disponham a entrar em relação. É assim como a vida cria uma individualidade e torna-se atuante».

Issue de la traduction portugaise de l’Erreur spirite
(O Erro Espírita) de René Guenon.

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Auréole de la conscience en portugais

Publié le par antoiniste

 Oração

Um só remédio pode curar a humanidade.
A Fé. A fé que nasce do amor.
O amor que nos mostra no nosso inimigo o próprio Deus.
Não amar aos nossos inimigos é não amar a Deus.
Porque é o único amor que nos torna dignos de servi-lo.
Porque é puro e de verdade.

source : http://antoinismo.blogspot.com/2010/01/oracao.html

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