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Culto Antonista (Dhâranâ nº 131-135 - Janeiro de 1947 a Março de 1948)

Publié le par antoiniste

    Muito mais importante, se assim se pode dizer, do que ambas as seitas, é aquela dos Antonistas, da qual nos vamos agora ocupar.
    Os Antonistas são partidários da religião fundada por Louis Antoine por alcunha, o Curador, que residiu durante muito tempo em Jemeppe-sur-Meuse, na província de Liège, na Bélgica, e onde operou centenas de milagres.
    Os resultados obtidos por semelhantes doutrina são incontestáveis, pois que milhares de testemunhos podem ser apresentados, a menos que se queira continuar a recusar todo e qualquer testemunho humano.
    Antoine, le guerrisseur, pessoalmente, merece, um lugar de destaque entre todos os curadores que se têm apresentado nestes dois últimos séculos de nossa história. Ele soube verter o que de mais puro possui a ciência oriental, na ocidental, tornando-a, quanto possível, respeitada, no que se refere à sua parte prática. Quanto ao que diz respeito à pureza de vida ela se assemelha ao Budismo, isto é: renúncia aos bens materiais, alimentação puramente vegetariana, e vida exclusivamente consagrada aos seus semelhantes.
    Direta ou indiretamente, foram e são seus mais fieis seguidores, na América do Sul, por exemplo, o saudoso Comandante Astorga, e ainda em nossos dias J. Carbonell, cujas obras merecem o maior acatamento. Na Espanha, o nome que mais ressalta em matéria “naturismo”, é o de nosso ilustre amigo Dr. Eduardo Alfonso, em cujos braços exalou o último suspiro, nosso também amigo Dr. Mario Rosso de Luna, do qual nos vamos ocupar nos comentários ao capítulo seguinte.
    Assim é que, as maravilhas realizadas pelo misterioso Louis Antoine, le guerrisseur, atingem quase o impossível. Podemos mesmo dizer que, no Ocidente, não houve quem o ultrapassasse. Os processos por ele adotados muito se assemelhavam aos já por nós apontados em outros lugares, ou sejam os dos Serapis no Egito, e os dos templos de Asclépios, na Grécia. Ele agrupava os seus doentes formando uma cadeia mental, e depois, através de superior esforço da sua vontade, harmonizava a polaridade dos fluídos desse mesmo grupo por inteiro. Quase sempre não era necessário formar uma nova corrente: os doentes ficavam imediatamente curados.
    Passemos, agora à descrição sintética da doutrina e suas operações, tais como são geralmente praticadas.

Revista Dhâranâ
Data : Dhâranâ nº 131/135 – Janeiro de 1947 a Março de 1948 – Anos XXII-XXIII
Redator: Henrique José de Souza

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Costume antoiniste féminin

Publié le par antoiniste

Costume antoiniste féminin

source : Temps Jadis n°66 (Juin 2000)

voir le billet suivant pour l'histoire du costume antoiniste

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Commission historique de Flémalle - Fascicule n° 12

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Commission historique de Flemalle - Fascicule n° 12

La Commission historique de Flémalle - Ses ouvrages :
    Ce sont des brochures dans lesquelles la Commission Historique explore les rues de notre entité.
    Chacune d'elles contient au moins une rue de chaque ancienne commune
    On y trouve des notions d'étymologie, des traditions et des croyances populaires, la relation d'anecdotes savoureuses, le portrait de personnages hors du commun, des faits de la vie rurale et industrielle.
    Par conséquent, c'est une chronique de l'évolution de la société flémalloise.
    Bref, ce sont autant de lectures distrayantes, abondamment illustrées.
    Ces brochures sont disponibles : A l'Office du Tourisme, chaussée de Chokier 29 à Chokier

Fascicule n° 12
Un bref aperçu de la cartographie de la Belgique.
Awirs : la rue Louis Legrand, à la recherche de la Tour des Ecoliers. la rue des Nonnes.
Cahottes : la rue des Moissons. Savez-vous reconnaître les différentes céréales?
Mons: la rue des Priesses, le père Antoine.
le Pré Malieppe, il laisse rêveur (avec ancien plan).
Flémalle-Grande (suite) : la Grand'Route,l'école, la Coopérative,
la Maison du Peuple, des souvenirs.
Flémalle-Haute: la Grand'Route (1ère partie) :la vie de labeur des frères Barbier,
un ancien bourgmestre: Victor Bailly.
Chokier : le Quai du Halage, la mystérieuse Tour Dame Palate.
Ivoz-Ramet : la Place François Gérard, la regrettée biscuiterie Paquot.

source : http://www.flemalle-retro.be/articles.php?lng=fr&pg=34

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Charles Fauvety, spirite et théosophe

Publié le par antoiniste

Charles Fauvety, spirite et théosopheCharles Fauvety, né en 1813, mort en 1894, était un philosophe maçonnique

Issu du protestantisme libéral, il fonda la "Religion laïque", recherchant une harmonie entre la religion et la raison, ne gardant Dieu que dans un sens panthéiste et l’immortalité de l’âme que comme une probabilité.

Il fonda avec Jules Viard le journal Le Représentant du peuple, et avec Éliphas Lévi la revue mensuelle La Vérité sur toutes choses. Il créa également la Revue philosophique mensuelle. Il édita le Bulletin mensuel de la Société Scientifique d’Études Psychologiques, dont il était le président. Il collabora à La Ragione d'Ausonio Franchi, fondée à Turin.


Illustration : J. Malgras, Les pionniers du spiritisme en France, 1906


Ses œuvres :
    Philosophie maçonnique (1862) ;
    Catéchisme à l’usage de l’aspirant à l’initiation (1862) ;
    Critique de la morale indépendante, épitre à Massol (1865) ;
    Catéchisme philosophique de la religion universelle (1874) ;
    La Religion laïque (1887) ;
    Théonomie (1894) ;
    Organisation communale et centrale de la République ;
    Le Règne de l'Eprit pur ;
    Le Vie éternelle et le Salut collectif.

source : http://fr.wikipedia.org/wiki/Charles_Fauvety

 

On peut lire une biographie de Charles Fauvety dans l'ouvrage des Vignerons du Seigneur, Petit catéchisme spirite, publié en 1896.

Charles Fauvety publie en 1874 un Catéchisme philosophique de la religion universelle, et tente d'ouvrir à Paris, avec l'ex-prêtre belge Henri Chavée, une Église unitaire, ou unitarienne, sur le modèle de l'unitarisme anglais et américain (Appel aux esprits religieux ne se rattachant à aucun culte, repris dans La Religion laïque, juillet 1878, p.348-349). Le projet est ajourné du fait de l'absence de liberté religieuse sous l'Ordre moral (selon Fauvety, auquel on peut faire crédit sur ce point).
Dictionnaire du monde religieux dans la France contemporaine, Volume 4
Editions Beauchesne, 1990 - 497 pages, p.95

Dans Théonomie, on peut lire "la matière n'existe pas, la matière n'est pas une réalité".


Théonomie : démonstration scientifique de l
Théonomie : démonstration scientifique de l'existence de Dieu / par Charles Fauvety
Source: gallica.bnf.fr

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Buxerolles - Chapelle antoiniste

Publié le par antoiniste

Buxerolles / Voie Romaine, 31
Chapelle antoiniste

photographie du dossier documentaire, voir légende
La salle de lecture antoiniste vue depuis le sud-est. © Région Poitou-Charentes - Communauté d’agglomération de Poitiers / Y. Suire, 2007.
Dossier documentaire réalisé à partir de l’enquête d’inventaire de 2007.

Historique
L'édifice a été construit en 1963, date inscrite sur la façade, pour accueillir les membres de l'obédience antoiniste. Ce mouvement dit "guérisseur" qui allie spiritisme, théosophie et christianisme, est né de l'enseignement de Louis Antoine (1846-1912), dit "le Père". Le culte antoiniste est dispensé dans deux types de lieux : les temples et les salles de lecture de l'enseignement du "Père". Le site de Buxerolles fait partie de la seconde catégorie.

Description
L'édidice est construit selon un plan rectangulaire. Sa façade côté rue, au sud-est, ouvre par trois baies alignées, en forme de lancettes. L'entrée s'effectue par le côté gauche ou sud-ouest. La porte est protégée par une verrière.

Inscriptions
Au-dessus des trois baies du pignon sud-est, est isncrit : "1963 - Culte antoiniste".

Documentation
● Bibliographie
Site internet : www.antoinisme.com.



source : http://inventaire.poitou-charentes.fr/cap/notice.php?id=IA86004577

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Antonismo / antoinismo (extraits de l'Enseignement en portugais)

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«Revelação pelo Pai Antônio,
o grande curandeiro da Humanidade,
para o que tem a fé».

«A árvore da ciência da visão do mal».

A Auréola da Consciência:
    «Um só remédio pode curar à humanidade: A FÉ. É da fé de onde nasce o amor: é o amor o que nos mostra em nossos inimigos a Deus mesmo. Não amar aos inimigos, é não amar a Deus, já que é o amor que temos por nossos inimigos o que nos faz dignos de lhe servir; é somente o amor o que nos faz amar verdadeiramente, porque é puro e de verdade».

O Ensino do Pai Antonio:
    «O Ensino do Pai tem por base o amor, revela a lei moral, a consciência da humanidade; recorda ao homem os deveres que têm que desempenhar para seus semelhantes; embora esteja atrasado inclusive até não poder compreendê-la, poderá, ao contato daqueles que a estendem, ser penetrado pelo amor que se desprende deles; este lhe inspirará melhores intenções e fará germinar nele sentimentos mais nobres.
    A verdadeira religião, diz o Pai, é a expressão do amor bebido no seio de Deus, que nos faz amar a todo mundo indistintamente. Não perdemos jamais de vista a lei moral, já que é por ela como pressentimos a necessidade de melhorar. Nós não chegamos todos ao mesmo grau de desenvolvimento intelectual e moral, e Deus coloca sempre aos fracos em nosso caminho para nos dar a ocasião de nos aproximar dele. Encontram-se entre nós seres que estão desprovidos de toda faculdade e que têm necessidade de nosso apoio; o dever nos impõe vir em sua ajuda na medida em que acreditam em um Deus bom e misericordioso. Seu desenvolvimento não lhes permite praticar uma religião cujo ensino está acima do alcance de sua compreensão, mas nossa maneira de atuar a seu respeito recordará o respeito que lhe é devido e lhes conduzirá a procurar o meio mais vantajoso para seu progresso. Se quisermos atraí-los a nós por uma moral que repousa sobre leis inacessíveis a seu entendimento, os perturbaremos, os desmoralizaremos, e a menor instrução sobre esta lhes será insuportável; acabarão por não compreender já nada; duvidando assim da religião, então recorrerão ao materialismo.
    Eis aqui a razão pela qual nossa humanidade perde todos os dias a verdadeira crença em Deus em favor da matéria. O Pai revelou que antigamente era tão estranho encontrar um materialista como hoje em dia um verdadeiro crente.
    Enquanto ignoremos a lei moral, pela qual nos dirigimos, a transgrediremos.
    O Ensino do Pai raciocina esta lei moral, inspiradora de todos os corações dedicados a regenerar à Humanidade; não interessa somente àqueles que têm fé em Deus, mas sim a todos os homens indistintamente, crentes e não crentes, em qualquer degrau ao qual pertença. Não creiam que o Pai pede o estabelecimento de uma religião que restringe a seus adeptos em um círculo, obriga-os a praticar sua doutrina, a observar um certo rito, a respeitar certa forma, a seguir uma opinião qualquer, a deixar sua religião para vir a Ele. Não, a coisa não é assim: nós instruímos a quem se dirige a nós como compreendemos o Ensino do Pai e os exortamos à prática sincera da religião na qual têm fé, a fim de que possam adquirir os elementos morais em relação com sua compreensão. Sabemos que a crença não pode estar apoiada a não ser no amor; mas devemos nos esforçar sempre em amar e não em nos fazer amar, já que isto é a maior das pragas. Quando estivermos penetrados do Ensino do Pai, já não haverá dissensão entre as religiões porque não haverá mais indiferença, amar-nos-emos todos porque teremos compreendido ao fim a lei do progresso, teremos as mesmas considerações para todas as religiões e inclusive para a descrença, persuadidos de que ninguém poderia nos fazer o menor mal e de que, se queremos ser úteis aos nossos semelhantes, devemos lhes demonstrar que nós professamos uma boa religião que respeita a sua e que quer seu bem. Então estaremos convencidos de que o amor nasce da fé que é a verdade; mas não a possuiremos a não ser quando não pretendermos tê-la».

Um seguidor do Padre Antonio:
    «Fazer do M. Antônio um grande senhor, não seria mas bem lhe rebaixar? Admitirão, suponho, que nós, seus adeptos, que estamos a par de seu trabalho, tenhamos a seu respeito outros pensamentos. Vós interpretais muito intelectualmente, quer dizer, muito materialmente, nossa maneira de ver, e, ao julgar assim sem conhecimento de causa, não podem compreender o sentimento que nos anima. Mas quem quer que tem fé em nosso bom Pai aprecia o que Ele é em seu justo valor porque lhe considera moralmente. Nós podemos pedir-lhe tudo o que queremos, Ele nos dá isso com desinteresse. Não obstante, é-nos lícito atuar a nosso modo, sem recorrer em modo algum a Ele, já que Ele tem o maior respeito pelo livre arbítrio; jamais nos impõe nada. Se tivermos que pedir--lhe conselho, é porque estamos convencidos de que Ele sabe tudo aquilo do que temos necessidade, e que nós o ignoramos. Não seria, pois imensamente preferível dar-se conta de seu poder antes de querer desacreditar nossa maneira de atuar a seu respeito?
    Como um bom pai, Ele vigia sobre nós. Quando debilitados pela enfermidade, vamos a Ele, cheios de confiança, Ele nos alivia, curanos. Quando caímos aniquilados sob o golpe das mais terríveis penas morais, Ele nos levanta e nos conduz à esperança em nossos corações doloridos. Quando a perda de um ser querido deixa em nossas almas um vazio imenso, seu amor o enche e nos chama de novo ao dever. Ele possui o bálsamo por excelência, o amor verdadeiro que aplaina toda diferença, que transborda todo obstáculo, que cura toda chaga, e Prodigaliza a toda a humanidade, já que é mais médico da alma que do corpo. Não, nós não queremos fazer do Antônio o Curandeiro um grande senhor, fazemos Dele nosso salvador. Ele é mais nosso Deus, porque Ele não quer ser mais que nosso servidor».

Dez Princípios revelado pelo Antônio o Curandeiro:
    « Deus fala:
— Primeiro princípio: Se me amarem, — não o ensinarão a ninguém, — posto que sabem que eu não resido — mais que no seio do homem. — Vós não podeis testemunhar que existe — uma suprema bondade — enquanto que me isolam do próximo.
— Segundo princípio: Não creiam no que vos falam de mim, — cuja intenção seria lhes converter. — Se respeitarem toda crença — e ao que não tem nenhuma, — sabem, apesar de sua ignorância, — mais do que poderia lhes dizer.
— Terceiro princípio: Vós não podeis fazer moral a ninguém, — seria provar — que não fazem bem, — porque ela não se acostuma pela palavra, — mas sim pelo exemplo, — e não ver o mal em nada.
— Quarto princípio: Não digam jamais que fazem caridade — a alguém que lhes parece na miséria, — seria fazer entender — que eu careço de miras, que não sou bom, — que sou um mau pai, — um avaro, que deixa ter fome a seu broto. — Se atuarem para seu semelhante — como um verdadeiro irmão, — não fazem caridade mais que a vós mesmos, — devem sabê-lo. — Posto que nada está bem se não for solidário, — não têm feito para ele — mais que desempenhar seu dever.
— Quinto princípio: Tratem sempre de amar ao que dizem — «seu inimigo»: — é para lhes ensinar a lhes conhecer — que eu lhe coloco em seu caminho. — Mas vejam o mal mais em vós que nele: — será seu remédio soberano. — Sexto princípio: Quando quiserem conhecer a causa — de seus sofrimentos, — que padecem sempre com razão, — encontrá-la-ão na incompatibilidade da inteligência com a consciência, — que estabelece entre elas os termos de comparação. Vós não podeis sentir o menor sofrimento — que não seja para lhes fazer observar — que a inteligência é oposta à consciência; — é o que é mister não ignorar.
— Sétimo princípio: Tratem de lhes penetrar, — já que o menor sofrimento é devido a sua — inteligência que quer sempre possuir mais; — faz-se um pedestal da clemência, — ao querer que tudo lhe esteja subordinado.
— Oitavo princípio: Não lhes deixem dominar por sua inteligência — que não procura mais que elevar-se sempre — cada vez mais; — ela espezinha à consciência, — sustentando que é a matéria a que dá as virtudes, — enquanto que ela não encerra mais que a miséria — das almas que vós dizem — «abandonadas», — que atuaram somente para satisfazer — sua inteligência que lhes extraviou.
— Nono princípio: Tudo o que lhes é útil, para o presente — como para o futuro, — se não duvidarem nada, — será-lhes dado além disso. — lhes cultive, lhes recordarão o passado, — terão a lembrança — de que lhes há dito: “Chamem, eu lhes abrirei. — Eu estou no te conheça”…
— Décimo princípio: Não pensem fazer sempre um bem — quando levarem assistência a um irmão; — poderiam fazer o contrário, — pôr travas a seu progresso. — Saibam que uma grande prova — será sua recompensa, — se lhe humilharem e lhe impõem o respeito. — Quando quiserem atuar, — não lhes apóiem jamais sobre sua crença, — porque ela pode lhes extraviar também; — lhes apóie sempre sobre a consciência — que quer lhes dirigir, ela não pode lhes enganar».

Lei da consciência:
O Pai. - «Vou lhes dizer como devemos compreender as leis divinas e de que maneira elas podem atuar sobre nós.
    Vós sabeis que se reconhece que a vida está por toda parte; se o vazio existisse, um nada teria também sua razão de ser.
    Uma coisa que posso afirmar também, é que o amor existe também por toda parte, e do mesmo modo que há amor, há inteligência e consciência. Amor, inteligência e consciência reunidos constituem uma unidade, o grande mistério, Deus.
    Para lhes fazer compreender o que são as leis, devo voltar para o que já lhes repeti concernente aos fluidos: existem tantos como pensamentos; temos a faculdade de dirigi-los e de estabelecer suas leis, pelo pensamento, segundo nosso desejo de atuar. Aquelas que impomos a nossos semelhantes impõem a nós do mesmo modo. Tais são as leis do interior, chamadas ordinariamente leis de Deus.
    Quanto às leis do exterior, espécies de leis da natureza, são o instinto da vida que se manifesta na matéria, reveste-se de todos os matizes, toma formas numerosas, incalculáveis, segundo a natureza do germe dos fluidos ambientes.
    É assim para todas as coisas, todas têm seu instinto, os astros mesmos que planam no espaço infinito se dirigem pelo contato dos fluidos e descrevem instintivamente sua órbita.
    Se Deus tivesse estabelecido leis para ir a ele, elas seriam uma trava a nosso livre arbítrio; fossem relativas ou fossem absolutas, seriam obrigatórias, posto que não poderíamos nos dispensar delas para chegar à meta. Mas Deus deixa a cada um a faculdade de estabelecer suas leis, segundo a necessidade; é ainda uma prova de seu amor.
    Toda lei não deve ter mais que a consciência por base. Assim, não dizemos “leis de Deus”, mas sim “leis da consciência”.
    Esta revelação brota dos princípios mesmos do amor, desse amor que transborda por toda parte, que se encontra tanto no centro dos astros como no fundo dos oceanos, desse amor cujo perfume se manifesta por toda parte, que alimenta a todos os reinos da natureza e que mantêm o equilíbrio e a harmonia em todo o Universo».

D. - «De onde vem a vida?»
O Pai. - «A vida é eterna, está por toda parte. Os fluidos existem também no infinito e por toda eternidade.
    Banhamo-nos na vida e nos fluidos como o peixe na água.
    Os fluidos se encadeiam e são cada vez mais etéreos; distinguem-se pelo amor; por toda parte onde este existe, há vida, já que sem a vida o amor já não tem sua razão de ser.
    Basta que dois fluidos estejam em contato por um certo grau de calor solar, para que seu dois germens de vida se disponham a entrar em relação. É assim como a vida cria uma individualidade e torna-se atuante».

Issue de la traduction portugaise de l’Erreur spirite
(O Erro Espírita) de René Guenon.

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Antonismo / antoinismo (extraits de l'Enseignement en espagnol)

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«Revelación por el Padre Antonio,
el gran curandero de la Humanidad,
para el que tiene la fe».

«El árbol de la ciencia de la visión del mal».

La Aureola de la Conciencia:
«Un solo remedio puede curar a la humanidad: LA FE. Es de la fe de donde nace el amor: es el amor el que nos muestra en nuestros enemigos a Dios mismo. No amar a los enemigos, es no amar a Dios, ya que es el amor que tenemos por nuestros enemigos el que nos hace dignos de servirle; es solo el amor el que nos hace amar verdaderamente, porque es puro y de verdad».

La Enseñanza del Padre Antonio:
    «La Enseñanza del Padre tiene por base el amor, revela la ley moral, la conciencia de la humanidad; recuerda al hombre los deberes que tienen que desempeñar hacia sus semejantes; aunque esté atrasado incluso hasta no poder comprenderla, podrá, al contacto de aquellos que la extienden, penetrarse del amor que se desprende de ellos; éste le inspirará mejores intenciones y hará germinar en él sentimientos más nobles.
    La verdadera religión, dice el Padre, es la expresión del amor bebido en el seno de Dios, que nos hace amar a todo el mundo indistintamente. No perdemos jamás de vista la ley moral, ya que es por ella como presentimos la necesidad de mejorarnos. Nosotros no hemos llegado todos al mismo grado de desarrollo intelectual y moral, y Dios coloca siempre a los débiles en nuestro camino para darnos la ocasión de aproximarnos a Él. Se encuentran entre nosotros seres que están desprovistos de toda facultad y que tienen necesidad de nuestro apoyo; el deber nos impone venir en su ayuda en la medida en que creemos en un Dios bueno y misericordioso. Su desarrollo no les permite practicar una religión cuya enseñanza está por encima del alcance de su comprehensión, pero nuestra manera de actuar a su respecto les recordará el respeto que le es debido y les conducirá a buscar el medio más ventajoso para su progreso. Si queremos atraerlos a nosotros por una moral que reposa sobre leyes inaccesibles a su entendimiento, los perturbaremos, los desmoralizaremos, y la menor instrucción sobre ésta les será insoportable; acabarán por no comprender ya nada; dudando así de la religión, entonces recurrirán al materialismo.
    He aquí la razón por la cual nuestra humanidad pierde todos los días la verdadera creencia en Dios en favor de la materia. El Padre ha revelado que antaño era tan raro encontrar un materialista como hoy día un verdadero creyente.
    Mientras ignoremos la ley moral, por la cual nos dirigimos, la transgrediremos.
    La Enseñanza del Padre razona esta ley moral, inspiradora de todos los corazones dedicados a regenerar a la Humanidad; no interesa solo a aquellos que tienen fe en Dios, sino a todos los hombres indistintamente, creyentes y no creyentes, en cualquier escalón al cual se pertenezca. No creáis que el Padre pide el establecimiento de una religión que restringe a sus adeptos en un círculo, los obliga a practicar su doctrina, a observar un cierto rito, a respetar cierta forma, a seguir una opinión cualquiera, a dejar su religión para venir a Él. No, la cosa no es así: nosotros instruimos a quienes se dirigen a nosotros en lo que hemos comprendido de la Enseñanza del Padre y los exhortamos a la práctica sincera de la religión en la que tienen fe, a fin de que puedan adquirir los elementos morales en relación con su comprehensión. Sabemos que la creencia no puede estar basada sino en el amor; pero debemos esforzarnos siempre en amar y no en hacernos amar, ya que esto es la mayor de las plagas. Cuando estemos penetrados de la Enseñanza del Padre, ya no habrá disensión entre las religiones porque no habrá más indiferencia, nos amaremos todos porque habremos comprendido al fin la ley del progreso, tendremos las mismas consideraciones para todas las religiones e incluso para la increencia, persuadidos de que nadie podría hacernos el menor mal y de que, si queremos ser útiles a nuestros semejantes, debemos demostrarles que nosotros profesamos una buena religión que respeta la suya y que quiere su bien. Entonces estaremos convencidos de que el amor nace de la fe que es la verdad; pero no la poseeremos sino cuando no pretendamos tenerla».

Un seguidor del Padre Antonio:
    «¿Hacer de M. Antonio un gran señor, no sería más bien rebajarle? Admitiréis, supongo, que nosotros, sus adeptos, que estamos al corriente de su trabajo, tengamos a su respecto otros pensamientos. Vosotros interpretáis demasiado intelectualmente, es decir, demasiado materialmente, nuestra manera de ver, y, al juzgar así sin conocimiento de causa, no podéis comprender el sentimiento que nos anima. Pero quienquiera que tiene fe en nuestro buen Padre aprecia lo que Él es en su justo valor porque le considera moralmente. Nosotros podemos pedir-Le todo lo que queremos, Él nos lo da con desinterés. No obstante, nos es lícito actuar a nuestra guisa, sin recurrir en modo alguno a Él, ya que Él tiene el mayor respeto por el libre albedrio; jamás nos impone nada. Si tenemos que pedir-Le consejo, es porque estamos convencidos de que Él sabe todo aquello de lo que tenemos necesidad, y que nosotros lo ignoramos. ¿No sería pues infinitamente preferible darse cuenta de su poder antes de querer desacreditar nuestra manera de actuar a su respecto?
    Como un buen padre, Él vigila sobre nosotros. Cuando debilitados por la enfermedad, vamos a Él, llenos de confianza, Él nos alivia, nos cura. Que caemos aniquilados bajo el golpe de las más terribles penas morales, Él nos levanta y nos conduce a la esperanza en nuestros corazones doloridos. Que la pérdida de un ser querido deja en nuestras almas un vacío inmenso, su amor lo llena y nos llama de nuevo al deber. Él posee el bálsamo por excelencia, el amor verdadero que allana toda diferencia, que rebasa todo obstáculo, que cura toda llaga, y Él le prodiga a toda la humanidad, ya que es más bien médico del alma que del cuerpo. No, nosotros no queremos hacer de Antonio el Curandero un gran señor, hacemos de Él nuestro salvador. Él es más bien nuestro Dios, porque Él no quiere ser más que nuestro servidor».

Diez Principios revelada por Antonio el Curandero:
    «Dios habla:
- Primer principio: Si me amáis, - no lo enseñaréis a nadie, - puesto que sabéis que yo no resido - más que en el seno del hombre. - Vosotros no podéis testimoniar que existe - una suprema bondad - mientras que me aisláis del prójimo.
- Segundo principio: No creáis en el que os habla de mí, - cuya intención sería convertiros. - Si respetáis toda creencia - y al que no tiene ninguna, - sabéis, a pesar de vuestra ignorancia, - más de lo que podría deciros.
- Tercer principio: Vosotros no podéis hacer moral a nadie, - sería probar - que no hacéis bien, - porque ella no se enseña por la palabra, - sino por el ejemplo, - y no ver el mal en nada.
- Cuarto principio: No digáis jamás que hacéis caridad - a alguien que os parece en la miseria, - sería hacer entender - que yo carezco de miras, que no soy bueno, - que soy un mal padre, - un avaro, que deja tener hambre a su retoño. - Si actuáis hacia vuestro semejante - como un verdadero hermano, - no hacéis caridad más que a vosotros mismos, - debéis saberlo. - Puesto que nada está bien si no es solidario, - no habéis hecho hacia él - más que desempeñar vuestro deber.
- Quinto principio: Tratad siempre de amar al que decís - «vuestro enemigo»: - es para enseñaros a conoceros - que yo le coloco en vuestro camino. - Pero ved el mal más bien en vosotros que en él: - será su remedio soberano.
- Sexto principio: Cuando queráis conocer la causa - de vuestros sufrimientos, - que padecéis siempre con razón, - la encontraréis en la incompatibilidad de - la inteligencia con la conciencia, - que establece entre ellas los términos de comparación. Vosotros no podéis sentir el menor sufrimiento - que no sea para haceros observar - que la inteligencia es opuesta a la conciencia; - es lo que es menester no ignorar.
- Séptimo principio: Tratad de penetraros, - ya que el menor sufrimiento es debido a vuestra - inteligencia que quiere siempre poseer más; - se hace un pedestal de la clemencia, - al querer que todo le esté subordinado.
- Octavo principio: No os dejéis dominar por vuestra inteligencia - que no busca más que elevarse siempre - cada vez más; - ella pisotea a la conciencia, - sosteniendo que es la materia la que da las virtudes, - mientras que ella no encierra más que la miseria - de las almas que vosotros decís - «abandonadas», - que han actuado solo para satisfacer - su inteligencia que les ha extraviado.
- Noveno principio: Todo lo que os es útil, para el presente - como para el porvenir, - si no dudáis nada, - os será dado por añadidura. - Cultivaos, vosotros os recordaréis el pasado, - tendréis el recuerdo - de que se os ha dicho: "Llamad, yo os abriré. - Yo estoy en el conócete"...
- Décimo principio: No penséis hacer siempre un bien - cuando llevéis asistencia a un hermano; - podríais hacer lo contrario, - poner trabas a su progreso. - Sabed que una gran prueba - será vuestra recompensa, - si le humilláis y le imponéis el respeto. - Cuando queráis actuar, - no os apoyéis jamás sobre vuestra creencia, - porque ella puede extraviaros también; - basaos siempre sobre la conciencia - que quiere dirigiros, ella no puede engañaros».

Ley de la consciencia:
El Padre. - «Os voy a decir cómo debemos comprender las leyes divinas y de qué manera ellas pueden actuar sobre nosotros.
    Vosotros sabéis que se reconoce que la vida está por todas partes; si el vacío existiera, la nada tendría también su razón de ser.
    Una cosa que puedo afirmar también, es que el amor existe también por todas partes, y del mismo modo que hay amor, hay inteligencia y conciencia. Amor, inteligencia y conciencia reunidos constituyen una unidad, el gran misterio, Dios.
    Para haceros comprender lo que son las leyes, debo volver de nuevo a lo que ya os he repetido concerniente a los fluidos: existen tantos como pensamientos; tenemos la facultad de manejarlos y de establecer sus leyes, por el pensamiento, según nuestro deseo de actuar. Aquellas que imponemos a nuestros semejantes nos imponen del mismo modo. Tales son las leyes de interior, llamadas ordinariamente leyes de Dios.
    En cuanto a las leyes de exterior, dichas leyes de la naturaleza, son el instinto de la vida que se manifiesta en la materia, se reviste de todos los matices, toma formas numerosas, incalculables, según la naturaleza del germen de los fluidos ambientes.
    Es así para todas las cosas, todas tienen su instinto, los astros mismos que planean en el espacio infinito se dirigen por el contacto de los fluidos y describen instintivamente su órbita.
    Si Dios hubiera establecido leyes para ir a él, ellas serían una traba a nuestro libre albedrio; ya fuesen relativas o ya fuesen absolutas, serían obligatorias, puesto que no podríamos dispensarnos de ellas para llegar a la meta. Pero Dios deja a cada uno la facultad de establecer sus leyes, según la necesidad; es todavía una prueba de su amor.
    Toda ley no debe tener más que la conciencia por base. Así pues, no decimos "leyes de Dios", sino más bien "leyes de la consciencia".
    Esta revelación brota de los principios mismos del amor, de ese amor que desborda por todas partes, que se encuentra tanto en el centro de los astros como en el fondo de los océanos, de ese amor cuyo perfume se manifiesta por todas partes, que alimenta a todos los reinos de la naturaleza y que mantienen el equilibrio y la armonía en todo el Universo».

D. - «¿De dónde viene la vida?»
El Padre. - «La vida es eterna, está por todas partes. Los fluidos existen también en el infinito y por toda eternidad.
    Nos bañamos en la vida y en los fluidos como el pez en el agua.
    Los fluidos se encadenan y son cada vez más etéreos; se distinguen por el amor; por todas partes donde éste existe, hay vida, ya que sin la vida el amor ya no tiene su razón de ser.
    Basta que dos fluidos estén en contacto por un cierto grado de calor solar, para que sus dos gérmenes de vida se dispongan a entrar en relación. Es así cómo la vida se crea una individualidad y deviene actuante».

Issue de la traduction espagnole de l’Erreur spirite
(El Error Espiritista) de René Guenon.

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Albert van der Naillen, Revelations given to the world by Antoine [extrait]

Publié le par antoiniste

    Having propounded all these questions to dear Mrs. Nucci, many of them pussling her in the extreme, she handed me twelve little booklets, a year's monthly publication of MR. Antoine's teachings bearing the title of "L'Oreole de la Conscience." "The Aura of Our Conscience." I took the little
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books home and commenced to study them. At first I was a little disappointed? The literary style was so different from any works I had perused on similar subjects, in fact there seemed to be no literary style or pretense to any literary merits at all, in the exposition of the philosophical and moral truths these booklets were intended to reveal. However, as the suject treated therein was of the utmost importance I buckled to the task, and soon found myself rewarded by the discovery that these insignificant loking little yellow covered pamphlets were simply a collection of precious moral jewels, to those who could read between the lines, ponder and reflect. And after having perused these booklets, pondering over their contents, reflecting on the importance of their teachings, I found myself meditating and reaching the following conclusions. The main Moral Jewels found in the booklets are the following:
    "Yes, for twenty centuries, and perhaps many centuries before that time, the world has been proclaiming those great and sacred moral precepts 'Love ye one another,' and 'Do unto others as you would have others do unto you.' And still, after this immense lapse of time, during all these centuries that have seen these precepts preached, we are forced to the sad conclusion, that we do not 'Love our Neighbor,' that our Neighbor does not Love us, and moreover, that we constantly do unto others that wich we would not wish others to do unto us."
    "Why is this?" we asked in great earnestness.
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Then we remembered these very teachings that were given in the churches, temples, and mosques, in a monotonous voice, week after week, without enthusiasm, as the fulfilment of a mere duty - simply giving out these great moral precepts, as a cold matter of fact implying that their mere utterance was simply to convince the world of their sublime truths, that humanity would bow to them in obedience and thus bring the millenium upon earth with ease, without worry, and without exertion.
    Now, this would all have been very well, if there had been no antagonism in the field whose deepest interest lay in preventing the putting into actual practice of the sublime truths. But this antagonist was there and is there today, more powerful than ever in the past, and keeps us in his claws, and that antagonist is none other than ourselves, our animal selves, the beast within us, as Mrs. Stern of Paris so tersely states in one of her beautiful books.
    The sublime and moral truths above referred to are appreciated to their full value by our higher self, by the angel within us ; but it is to our material body that is given the tasl to put into practice in our daily lives, these sublime truths. It refuses, however, to obey the command of our higher self, it being to the interest of our body, the beast, to oppose this command in order to be able to satisfy its earthly passions, gratify its lower senses, and this cannot be done by obeying the command of the Angel within us. The Angel command is to apply the sublime moral truths cited above to our every
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day life, to conform our every act to their precepts.
    It fact, our whole live consist in a battle, more or less earnest, more or less sincere, according to the greaer or less dregree os advancement of every individual man - yes, a battle between the Angel within us who points upward, and the beast, large or small which every one of us conceals within his breast, whose constant endeavors are to pull us earthward, downward.
    The inestimable merit of the doctrine of Mr. Antoine, as revealed in the booklets, consists mainly in giving a complete analysis, in laying bare the wiles and stratagems of our lower self for conquest, and on the other hand, in indicating most practically, - although in a deeply philosophical way, the many moral and spiritual means we have on hand always to help us overcome our ennemy ; and Antoine is unique at indicating in detail and in the most practical manner, the way we should call these helps and means to our assistance in evolving our daily spiritual lives.
             "La Foi"  Faith
    "Faith is the greatest remedy for man's ills" he says.
    The inscription on the front page of his booklets commence thus:
    "The only remedy which can heal humanity is Faith," and from perusing his instructions, I should surmise, that he means the healing of moral and spiritual sickness as well as the illnesses of the human body.
    FAITH in God and Faith in Antoine and his
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powers seems to be the absolute essential for obtaining a cure.
    Faith, seems to build the only bridge upon which he can approach he sick: a fluidic link between the healer and his patient. The stronger the Faith, the easier and the closer he can approach the sufferer, form a spiritual diagnosis of his case and direct the true spiritual force and to heal him - the absolute confidence and certitude in the sufferer that only Mr. Antoine not only can but will heal him is the nearest approach to and is conducive to that Faith which lies yet deeper in the human soul.
    "FAITH," says the Master, "Is an experience acquired by belief. Any one possessing this Faith controls the future - and instinctively walks life's true path guided solely by the influences of his higher conscience."
    "Faith," in its true sens or understanding deals only with the moral laws and their faithful and unceasing application to daily practice in our lives.
    "FAITH," misunderstood or blind faith, imagines somewhere a land os eternal bliss, and it is in the hope of attaining this land of bliss that one mutters long prayers and orations
.   "Our FAITH is proven by our virtue alone."
    "FAITH is a power acquired by experience. It enlightens us in all that is in the universe. Through Faith we may inderstand spiritual things, and our thought may feel and touch them as our hand deels and touches a material body.
    "Moral endeavors gradually brings us to FAITH." FAITH, as announced by Antoine is an unbounded
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faith in a universal Provindence, a loving, guiding influence ever tending to direct man in the true paths of live, an unseen but always active ure within man to elevate himself through the steady practice of the moral law, to be standard of spirituality always growing in power, as he gradually abandons purely material activities. Man may thus attain to that elevation of Spirit where all is hamorny within, where all is hamorny whiout, harmony with God and all existences in the Universe. This supreme Harmony is presided over with and by
             LOVE by MORAL LAW
    "LOVE IS GOD," says Antoine.
    GOD being everywhere, love is everywhere manifest. It exists in all creations from the minutest atomic existence to God Himself. To be in harmony with that love is or duty, our destiny. All existences, through the ever active urge of Supreme Providence, live in harmony with this love. Man alone, being endowed with a free will, may disregard this inner urge of Providence and live a life of inharmony by disobeying the dictates of moral law. The man who obeys these moral laws and lovingly puts them into practice in his every day life, is in harmony with God, with his fellow men, with all creations and existences on this planet, and also must be in harmony with the Universe. The soul of this man is healthy, and according to Antoine's Revelations "When the soul is healthy it takes good care of the body it inhabits, and this body may never know illness."
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    Putting these into constant practice the precepts of the moral law through love is the gist, the core, the heart of all Mr. Antoine's teachings, as it leads to that greatest of attainments: the formation of a healthy Soul.
    "If we have our doctrines at heart," he proclaims to his followers, "We will never cease comparing its teachings with our acts and see whether they harmonize."
    "Love is obtained only through good actions, good deeds."
    "When Love does not preside at charity, charitable actions only benefit the receiver. It leaves the donor without any merit.
    "When we give without love, the sacred fire is absent."
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    This saying of Antoine's brings to memory an incident which struck me forcibly at the time as being an example of the doctrine of the love the Master promulgates.
    I was visiting a very rich gentleman who receives a quantity of letters every morning for assistance. The secretary who opened all these letters communicated the contents to him. He answered briefly in these terms, his words being dry. "Give thirty francs to this one, ten francs to that one, forty to that one."
    One letter was very pathetic. It came from a poor widow with several children, in absolute distress through no fault of her own. The gentleman listened carefully, it is true, but without uttering
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a single word of compassion or sympathy, ordered his secretary dryly, "Give her fifty francs."
    How different the feelings that controlled the dry words of the strict business man with those overwhelming the heart of Mrs. Nucci [who intercepted the Master for the sicks] when she enjoyed the many luxuries given her when for an entire week she delighted in the perfume of the cooking and re-cooking of the ox head.
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    According to Mr. Antoine, all these gifts, given with a dry heart, bring no benefits to the giver. "Love and compassion must preside over all charities," and they were conspicuously absent in the donations of the above mentioned gentleman.
    When you meet an occasion for Charity, it is absolutely necessary to follow your first impuse," says the Master. "The first impulse is always one of sympathy, which is a derivative of love." The second thought is begotten through a sense of prudence, of caution, lest our charity might be worthlessly bestowed. The charity given after this second thought, is void of love; pridence is prevalent ant takes the place of Sympathy - such charity is no moral to the giver."
    After reading the above sentence and having meditated upon its deep significance I could not help comparing it to our dry business principles its very opposite, but equally true however in its own field of application. It says, "Never let impulse but reason guide your actions." So then the motive power of our actions in life may be entirely antipodal acording to the source orginating them; whether they emanate from our lower self the ma-
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terial man, or from our higher self the man spiritual. Both are evidently right in their own particular sphere. Love and spontaneity springing from the heart in one case, prudence and caution emanating from the brain in the second case." But how true and profound these precepts are, and how earnest we must be in the application in our every day life of the first, the higher principle. Charity it not limited to material donations, but to gifts of the spirit such as imparting moral counsel and spiritual advice, divine teachings, and many other activities in the soul realm! "In remaining obedient to the councel of prudence, we gradually become diffident and lose that divine treasure, the sacred fire of LOVE and FAITH," proclaims the Master, for LOVE and FAITH lead man to Light, to illumination. All true knowledge emanates from these two cardinal virtues... Intelligence gives us the knowledge of things material, and to it are due the wonderful manifestations of the industrial and commercial worlds. LOVE and FAITH give us the true anderstanding of things spiritual, the purpose of creation - the role man is assigned to play in it. FAITH lays open before us the ways and means to constantly better ourselves morally. Love and FAITH, united, bring us ever nearer to God, which means ever nearer to Omniscience, to Omnipotence! All knowledge and all power lays the evolution of all men!"
    There exists in the instructions given by Mr. Antoine, a series of precepts, which at first, are
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perhaps a little staggering to the man of the world, as this man is today. One os these precepts, also printed on the fronted page of his booklets, reads:
    "FAITH is born of LOVE; that kind of Love which convince us that God dwells in our very ennemies ; hence not loving our ennemies is not loving God ; it is the Love we have for our ennemies that renders us worthy of serving Him ; for that Love is truth in its very essence, for it is purity itself."
    I had been told repeatedly by Mrs. Nucci that Mr. Antoine, before he secluded himself in his temple, had been a simple mechanic, with but a common education, and here he set forth a precept of the highest philosophical and scientic import of recent discovery and accepted only by the higher evolved minds: the Universality of Life, the Immanence of God in all that is -
    It is true that Antoine, in one of his revelations already cited, promulgates: "Faith enlightens all that is. Through FAITH we may understand things spiritual, and our thoughts may feel and touch them as our hands feel and touch a material body." This statement certainly is in full accordence with the sacred scriptures.

Albert van der Naillen, Revelations given to the world by Antoine, pp.49-58
The Park Printing Co., Oakland, Cal., 1927

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Hélène Defrance, Chez Antoine-le-Guérisseur (in Wallonia, Tome XVIII, n°12, déc. 1910)

Publié le par antoiniste

    Depuis longtemps, la curiosité me tentait d'aller voir le faiseur de miracles de Jemeppe dont on parle tant, le fameux Antoine, célèbre dans toute la Wallonie, et fondateur d'une religion nouvelle, l'Antoinisine (1).
    Ancien ouvrier mineur, après avoir passe toute sa jeunesse et presque atteint sa maturité au fond des bures noires, Antoine, soudain, après un deuil qui le frappa cruellement, parait-il, se voua tout entier au Dieu des catholiques, fit pénitence et se déclara, un beau jour, touché de la grâce et investi du pouvoir d'opérer des guérisons miraculeuses.
    Les foules affluèrent dans la petite localité industrielle de Jemeppe-sur-Meuse ; Antoine parlait, « opérait » et gagné bientôt lui-même par la foi qu'il avait fait naître dans ces âmes simples et superstitieuses, il finit probablement par être convaincu de sa puissance surnaturelle ; il est devenu une sorte d'illuminé qui
passe sa vie à s'imposer de perpétuelles privations, de constantes pénitences, afin de maintenir en lui l'état de grâce qui lui permet de remplir la mission dont il se dit investi par le Dieu lui-même auquel il croit.
    Un de ces jours derniers, l'occasion m'étant offerte d'accompagner à Jemeppe de purs croyants en la double religion catholique et antoiniste, je partis...
    Le temple qu'Antoine s'est fait construire, flambant neuf, décoré de vitraux ou le pâle soleil d'un matin d'hiver allumait des flammes claires et fantastiques, a été ostensiblement bâti sur le plan général des autres maisons où l'on rend un culte à une divinité quelconque ; et, ce qui complète encore sa ressemblance avec ces établissements plus ou moins orthodoxes, c'est la bande de mendiants qui l'entoure. D'ailleurs pour que nul n'en ignore, sur le fronton de la façade on lit, écrits en grandes lettres d'or, ces mots qui vous laissent quelque peu rêveurs :  « Culte antoiniste ». A l'intérieur du temple, ces mêmes mots se retrouvent gravés au fond de ce qu'on appellerait le choeur dans une église ordinaire, et, au-dessous, vous pouvez lire l'exposé de la doctrine d'Antoine, ainsi résumée à peu près : « C'est la foi qui sauve. Aimez Dieu, et, pour être digne de Lui, aimez vos ennemis même ; l'amour et la foi guérissent tous les maux ».
    Dans le temple, circulent par moments des femmes vêtues d'un uniforme noir, rappelant la robe des religieuses, et coiffées d'une sorte de petit bonnet noir ; ce sont les Dames du culte et je n'ai pas été peu étonnée en reconnaissant parmi elles, la femme d'un avocat liégeois, accompagnée de sa jeune fille de 15 ou 16 ans, vêtue, elle aussi, de l'austère robe noire, et aidant sa mère dans sa tâche mystique...
    Les portes du sanctuaire s'ouvrent à 9 heures, mais le maître du lieu ne paraît qu'à 10 heures : le public, qui s'amasse peu à peu au rez-de-chaussée et sur le balcon qui forme pourtour, à donc le temps de se recueillir en attendant l'apparition du dieu. — Car, puisqu'on lui rend un « culte », c'est bien un dieu, n'est-ce-pas ?
    En l'attendant, l'ordre et la discipline sont maintenus par une préposée au silence, vêtue plus austèrement encore que les Dames du culte, et dont la figure revêche et l'aspect glacial conviennent admirablement à son rôle de cerbère féminin.
    Quand la salle est à peu près pleine, un gardien annonce que le livre où est exposée la doctrine antoiniste est achevé et qu'on peut se le procurer dans une maison voisine du temple.
    Puis, une sorte de petit-frère laïc gravit une estrade placée juste sous la tribune qui sert de chaire de vérité, et après avoir longuement médité, prononce les paroles sensationnelles que voici :
    « Mes frères ! Notre Père entre à 10 heures, monte en chaire, mais il ne parle pas ; il se recueille, puis il étend la main : à ce moment, commence l'opération qui ne dure qu'un instant... Notre Père ne fait plus d'opérations particulières ; il fait une seule opération générale sur tous les malades réunis dans le temple. Les personnes qui ne peuvent se déplacer sont libres de se faire représenter par une autre, qui a foi en notre Père ; et celles qui désireraient une consultation particulière, pour un conseil, pour une contrariété ou une maladie, s'adresseront à une Dame qui remplace notre Père ; si elles ont foi en lui, elles seront satisfaites par l'intermédiaire de cette dame aussi bien que par lui-même. » (2)
    Ce petit discours nous apprend donc trois choses : d'abord, que l'on appelle Antoine « Notre Père » — je n'ai pas vu l'orthographe du mot, mais je suppose bien qu'il s'écrit avec un grand P ! — puis, qu'il s'est facilité la besogne depuis quelque temps en n'opérant plus en particulier ; et enfin, qu'une tierce personne peut, en son nom, opérer des miracles... Jésus-Christ lui-même n'avait conféré ce précieux pouvoir à aucun de ses disciples bien-aimés, du moins pendant sa vie...
    Durant ce boniment, je regardais, intéressée, le public attentif. Toutes ces petites gens, ouvriers, femmes du peuple, vieillards misérablement vêtus, portaient à la face le stigmate d'une tare physique quelconque ou de la misère noire. Ces faces abruties par les privations, l'ignorance, la maladie, l'alcoolisme peut-être, en un mot la vie morne et misérable que mènent ces pauvres gens, me faisait pitié. Rien ne parlait dans ces figures fermées, sans aucune lueur d'intelligence ni de joie ; et une sourde colère me prenait contre cet Antoine qui leurrait d'espoirs faux ces malheureuses créatures, exploitant, pour s'en faire une auréole de gloire et d'humanitarisme, la foi naïve et facile de tous ces illettrés, avides d'un peu de consolation...
    Mais soudain une porte s'ouvre, un petit vieillard maigre à longue barbe grise apparaît, tout le monde se lève ; Antoine — car c'est lui — fend la foule d'un pas hâtif et monte à la tribune... Sa mince figure pâle d'ascète pénitent s'éclaire à peine de deux yeux cachés sous la broussaille des sourcils ; la longue redingote noire, boutonnée de haut en bas, lui donne un air de pasteur protestant. II demeure quelque temps immobile, les regards levés vers le ciel, puis il étend la main, comme la tantôt annoncé le barnum de la maison, et au bout de quelques secondes, il prononce d'une voix claire et grêle de fausset : « Fini ! » Le petit-frère laïc dit à son tour : « Mes frères, l'opération est terminée. Vous pouvez vous retirer. Ceux qui ont foi en notre Père sont satisfaits. »
    Ceux qui ont foi ! Ah ! je puis dire que je l'ai vu luire, la foi ardente, la foi qui veut croire en vers et contre tout et tous, dans ces centaines de regards rivés sur Antoine en extase ! Les mornes visages de tantôt se sont transfigurés comme par miracle, dès l'apparition du vieillard. Un espoir frémissant, une foi profonde et fervente, ont soudain éclairé d'une flamme brillante et chaude ces faces ravagées
par la douleur.
    J'ai vu des mains se joindre dans une ferveur de prière et d'espoir que j'ai sincèrement enviée ; j'ai vu des lèvres remuer en prononçant des mots inentendus, mais que l'expression du regard trahissait passionnément croyantes et suppliantes tout à la fois ; j'ai vu, enfin, s'accomplir un miracle : celui de transformer une foule abêtie et sans aucun élan, en un peuple illuminé d'enthousiasme et d'espoir !
    Et quand Antoine n'opérerait que ce miracle-là, — j'en conviens à présent que j'ai vu la joie extatique irradier les prunelles un instant auparavant endormies et sans éclat — il aurait déjà bien mérité de l'humanité souffrante !
    Mais il en accomplit d'autres, du moins son fervent public en est persuadé, et n'est-ce pas l'essentiel ?
    Comme l'heure du train était éloignée encore et que la neige nous fouettait rageusement le visage, nous étions entrés dans un café voisin, où j'avais vu ramener à califourchon sur le dos d'un homme complaisant, un malheureux estropié. C'est un jeune homme de 24 ans, paraît-il, qui n'avait jamais marché, et qui, depuis sa première visite à Antoine au mois de décembre dernier, a senti peu à peu la vie renaître et le sang circuler dans ses jambes immobiles et ses pauvres pieds difformes, et s'est mis progressivement à les remuer de plus en plus.
    Je l'ai vu faire dix pas dans l'étroite salle du cabaret où son frère aîné racontait son histoire ; il marche en titubant, en se tenant aux meubles. il perd l'équilibre des qu'il est abandonné à lui-même ; il est probable que jamais il ne pourra faire davantage, et les sceptiques de mon acabit sont persuadés que s'il parvient à a accomplir ce prodige de se tenir debout et de remuer les jambes pendant quelques minutes, et en se donnant un mal infini, c'est par je ne sais quel phénomène d'auto-suggestion et de volonté maladivement exacerbée par sa foi ardente en la puissance surnaturelle d'Antoine le Guérisseur.
    Mais qu'importe, puisque aussi bien la science humaine de tous les Esculape a été impuissante à lui procurer cette joie et cet espoir insensé de marcher un jour « comme tout le monde », ainsi qu'il le dit lui-même dans sa naïve et fervente admiration pour celui qu'il considère déjà comme son sauveur. Qu'importe que son état demeure stationnaire, puisque la guérison complète par les méthodes rationnelles est impossible, — si, au moins pendant quelques mois de sa vie monotonément désespérée, il a vu luire à l'horizon l'aube de la divine Espérance, qui a fait briller sur le désert morne de son existence sans illusion, la jeune et fraîche lumière d'une oasis où il s'est un moment reposé de toutes ses souffrances.
    Aussi bien, que sait-on ?
    En revenant vers la petite gare de Jemeppe, mon irritation était tombée ; et je songeais à tout l'inconnu de la Vie, à tout le mystère insondable des forces occultes et des puissances surnaturelles dont se disent investis quelques êtres illuminés, et que nous nions, nous, évidemment, dans l'intransigeant orgueil de nos connaissances positives et scientifiquement démontrées, mais auxquelles tous ces humbles du temple antoiniste croient avec une foi naïvement émerveillée... Et je me rappelais qu'à en croire les Chrétiens, les miracles accomplis par le Christ se seraient presque tous réalisés chez les modestes du monde — et c'est justice, puisque ceux-là souffrent et n'ont d'autre joie, d'autre consolation, que celles de leur foi ardente et enthousiaste...
    Au surplus, encore une fois, nous ne savons rien ; les mystères de la télépathie, terrestre ou extra-terrestre, qui ont engendré tour à tour le magnétisme, le spiritisme et toutes les théories tendant à formuler les lois obscures qui fixent les rapports des âmes, nous sont encore presque complètement fermés ; à près de quatre siècles de distance, la plus élémentaire sagesse nous ordonne de répondre à toutes ces questions troublantes par les mots prudents et doucement sceptiques de Montaigne : « que sais-je ? ».

        Hélène Defrance

(1) Cette religion a déjà, paraît-il, plusieurs centaines de milliers d'adeptes convaincus et fervents. Nous reproduisons à la suite de notre article, à titre de document assurément officiel, la lettre écrite par M. Deregnaucourt au journal La Meuse qui l'a publiée dans son n° du soir, 8 décembre courant (1910), et où le président du Comité du « Temple antoiniste » expose les progrès rapides de cette religion, et appuie la demande adressée au Gouvernement Belge par 16o.ooo adeptes qui demandent la reconnaissance officielle du « Culte Antoiniste ».
(2) Selon les uns, cette dame est la femme même d'Antoine ; selon les autres, ce serait une Dame du Culte.


        L'Antoinisme.
    Antoine-le-Guérisseur, de Jemeppe-sur-Meuse, et ses adeptes, viennent de déposer sur le bureau de la Chambre des représentants, une pétition qu'ils adressent au Roi et aux Chambres pour demander la reconnaissance légale du culte antoiniste. Cette pétition est signée par 160.000 adeptes d'Antoine, tous Belges et majeurs.
    Les progrès rapides de l'antoinisme en Belgique et en France tiennent du prodige. La religion nouvelle, fondée à Jemeppe-sur-Meuse depuis quelques années, compte aujourd'hui plusieurs centaines de milliers d'adeptes. Tous les Liégeois connaissent le temple de Jemeppe-sur-Meuse, dont la gestion matérielle appartient à un Comité de neuf membres dont j'ai l'honneur d'être le président ;  dont M. Delcroix, professeur à l'Athénée Royal de Liège, est le secrétaire, et dont M. Delaunoy, lieutenant d'infanterie à Bruxelles, est le trésorier. D'autres temples vont être érigés, notamment à Bruxelles et dans le Hainaut, aux frais des adeptes. Le Nord de la France se convertit rapidement à la religion nouvelle. II y a un millier d'adeptes à Tours, autant à Vichy, autant à Nice et à Monaco. Un adepte de l'Isère fait construire, au Touvet, un temple sur le modèle de celui de Jemeppe.
    II s'agit donc là d'un mouvement religieux très sérieux. Mais il faut assister aux exercices du culte, au temple de Jemeppe-sur-Meuse, pour se convaincre du grand sentiment de piété qui anime les adeptes. Les lundi, mardi, mercredi et jeudi de chaque semaine, le Maître opère sur tous les malades réunis dans le temple. C'est à peine si l'édifice peut contenir la foule recueillie. A dix heures, Antoine entre dans le temple, monte en chaire et l'opération s'accomplit devant environ deux mille personnes debout qui attendent, du Maître, avec une ferveur inexprimable, la guérison de leurs souffrances morales ou physiques. Tous les dimanches, à dix heures, un adepte donne lecture d'un chapitre de l'Enseignement. C'est la même affluence et le même recueillement.
    Si Antoine le Guérisseur et ses adeptes demandent la reconnaissance légale de leur culte, ce n'est pas pour obtenir des subsides ou la rémunération de ses ministres. L'antoinisme est basé sur le désintéressement le plus absolu, mais nous vivons sous une législation qui confère aux cultes reconnus par la loi de très grands avantages. Jusqu'ici, seuls les cultes catholique, protestant et juif ont demande et obtenu la reconnaissance légale et joui des avantages afférents à cette reconnaissance.
    L'antoinisme a les mêmes droits de jouir de ces avantages.
    Le plus grand de ces avantages est d'assurer l'existence légale des édifices consacrés aux cultes. Dans les cultes reconnus, les fabriques ou consistoires ont la personnification civile, peuvent recevoir des dons et legs : ils sont propriétaires des églises, temples ou synagogues. Il n'y a plus de transmission de propriété à effectuer, plus de droits de mutation ou de succession à payer. La reconnaissance de l'antoinisme aura donc pour effet d'assurer l'existence légale du temple de Jemeppe-sur-Meuse et des autres temples qui seront érigés ultérieurement.
    Cette considération suffit pour démontrer l'intérêt que les 160.000 signataires de la pétition ont à voir la Chambre des représentants et le Sénat accueillir leur demande et voter une loi qui assimilerait l'antoinisme, quant à la reconnaissance légale, aux cultes catholique, protestant et juif.
    Nous ne voyons pas, d'ailleurs, qui pourrait s'y opposer. Le droit des antoinistes est évident et qui voudrait prendre la responsabilité d'un véritable déni de justice ? Ce ne seront certainement pas les catholiques de la Chambre, qui doivent être heureux de constater cette renaissance du sentiment religieux dans notre pays. Et quant aux libéraux et aux socialistes, nous savons qu'ils sont, comme nous, partisans de la séparation de l'Etat et des Eglises ; mais tant que nous vivons sous la législation actuelle, voudront-ils refuser à l'antoinisme les avantages que la loi confère aux autres cultes ? Nous ne pouvons pas le croire et nous sommes convaincus que tous seront d'accord pour voter la loi demandée.
    Et ainsi seront réalisés les voeux du saint de Jemeppe-sur-Meuse, devant qui tous doivent s'incliner avec vénération. N'est-il pas la plus grande force morale qu'il y ait au monde ?
        DEREGNAUCOURT.

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